sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Tão entregue,a ponto de estar sempre só !



Há uma fina linha entre o amor e a dor !
Teria ela morrido antes mesmo de morrer ?
Já não sabia se todo aquele amor tinha se transformado em dor.
E aquilo a matava aos poucos,a angústia tomava conta do seu coração,um coração frio e amargo,cansado de esperar.
O telefone não toca,a carta não chega e o amor não sara.
A saudade continua machucando-a,um corte lento e profundo até a carne,fazendo sangrar sem dó nem piedade.
Viver dói,amar sangra e perder mata. Morri.
Por quanto tempo mais duraria toda essa dor ? Ela sabia,o tempo era indefinido...
Aquele amor não atrasara sua vida social ou amorosa,ela se envolvia e tinha casos,mas amar - Nunca mais...


"E o seu amor que agora era impossível - que era seco como a febre de quem não transpira,era amor sem ópio nem morfina.E "eu te amo" era uma farpa que não se podia tirar com uma pinça.Farpa incrustada na parte mais grossa da sola do pé " Clarisse Lispector.

J.P


Marina F.

Um comentário:

  1. clarisse lispector e seus muitos pensamentos extraordinários..
    amei mari !

    ResponderExcluir